Semana passada fomos de voadeira para Amanã. Era um banzeiro só!
Do Lago de Tefé, caímos no Solimões, seguimos pelo Japurá, e pegamos um Paraná até o lago Amanã.
Jonas, o barqueiro, disse ter visto rebojo de peixe-boi, mas eu só uns tucuxi.
Tinha um boi morto do lado, mas não deu pra ver as pirapitinga.
Na mesma noite saímos de rabeta e fomos procurar acará-disco. A lua estava cheia e não deu pra ver nada.
No dia seguinte pegamos os tessados, cercamos uma maracarana com malhadeira e finalmente vi o tal acará-disco, peixinho caro da porra que será o carro-chefe das posssíveis vendas.
Disco e o rapiché
Todos devidamente contados e medidos.
Foi legal minha primeira semana de campo no Projeto Nemo.
Mas não deu pra coletar muito, ainda tem muito igapó.
Também não entrei na água com medo de candiru e poraquê.
Na janta foi farinha de mandioca
E não faça mandioca nem cozida nem frita, porque isso mata. Mas tudo bem um pure de macaxeira!
E um jerimum cozido no feijão, é bom demais.
E se você nao entendeu alguma parte, o amazonense as vezes é complicado mesmo.
Este blog é um depositário das minhas andanças e olhares pelo mundo. Com um punhado de informações para viajantes desavisados, e algumas opiniões pessoais sobre o mundo. Também algumas das minhas experiências em tentar ser uma pessoa mais frugal. Boa viagem!
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Quero um dicionário ilustrado!
ResponderExcluirMini-dicionário amazonense
ResponderExcluirTucuxi - boto cinza
Poraquê - peixe elétrico
banzeiro - ondas do rio, de quando venta.
voadeira - barco com motor de popa
PAraná - trecho que liga dois corpos d´água (rios, lagos)
rabeta - tipo de motor
rebojo - redemoinho
pirapitinga - peie carniceiro amazônico
igapó - mata alagada
candirú- peixinho que entra na uretra humana.
jerimum - abóbora