Sábado à noite, saindo do meu movimento de ostra privada, decidi sair para visitar a Marys, o Léo e a Claudinha, antes de seguir para um aniversário. Eles iam para um show de sertanejo, e com meu orçamento enxuto e hojeriza atual a aglomerações, não fui.
Conheci dois amigos deles, Tássio, professor da UEA e Wellington (não sei se escreve-se ou não assim).
Saí para o aniversário, de bike. Wellington queria me dar carona, todo mundo fala que é perigoso andar de bike a noite. Fala-se isso aqui e em todos os lugares, como se violência atacasse véiculos de duas rodas a tração humana. Ao menos nas terras agora longínquas de Barão Geraldo, a maneira mais segura de se locomover sempre foi a bike. A pé, se ouvia dizer das tentativas de estupro, e de carro dos sequestros relâmpagos. O maior risco com a bike é tê-la furtada quando abandonada em algum canto com menos circulação.
Segui pela madrugada Tefeense pedalando em meio as ruas com cachorros doidões em correr atrás de bicicletas (morro de medo sempre de ser mordida por eles, e acabo descendo da bike) e de alguns motoqueiros.
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Hoje pela manhã descobri que o Wellington, este conhecido da moto, faleceu ontem. Ia levar uns patos para cozinhar na casa do Léo, Marys e Claudinha, e caiu da moto. Batei com a cabeça, e o resto nem preciso contar né.
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Aqui todo mundo anda de moto, por todos os lados. São motos privadas, mototaxis, motos-familiares, moto-frete, moto tudo!
-O entregador de pizza não tem uma caixa para levar as encomendas. Leva apoiando na mão esquerda.
-Uma moto leva até 3 adultos sem capacete.
-Família de até dois filhos anda de moto. Uma moto leva dois adultos e duas crianças entre estes adultos.
Capacete aqui é luxo, não tem fiscalização de trânsito, e o acidente mais comum é queimadura na parte interna da perna pelo escapamento da moto.
Duas colegas de Mamirauá se queimaram no último mês.
Coari-AM
Tenho preferido o perigo da minha bike.
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Mas eu também sou irresponsável. Não tenho capacete, estou sem luzinhas porque ainda não fui trocar a bateria. Só mantenho os freios funcionando bem.
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or que só usamos os coletes salva-vidas para passar pela fiscalização, e dentro da reserva eles mal ficam dentro dos barcos?
Por que não se respeita limite de velocidade?
Por que não se usa cinto de segurança no banco de trás?
Por que a segurança não está em primeiro lugar?
Este blog é um depositário das minhas andanças e olhares pelo mundo. Com um punhado de informações para viajantes desavisados, e algumas opiniões pessoais sobre o mundo. Também algumas das minhas experiências em tentar ser uma pessoa mais frugal. Boa viagem!
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e você comprou uma bike aí ou levou alguma sua prá aí? sempre tenho dificuldades com bikes... roubaram a minha em barones no ano passado, e agora vou ter que começar a jornada atrás de uma ano que vem!!
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